CARTAS DOS CASAIS DO 133º FDS À EQUIPE
“Se nossos bolsos estivessem cheios de dinheiro ainda assim não conseguiria chegar a um valor para contribuir com esse movimento”. Magaly e Cláudio
“Nossa ajuda ao EMM é na divulgação aos casais amigos e também aos não amigos, para que vivenciem este momento que é de grande valia para um casal e que não tem preço.” Tâmara e Farid
“Agradecemos por toda dedicação que foi nos dada nesse encontro abençoado. Vocês estarão sempre em nossos corações como exemplo de vida e de um amor verdadeiro.” Marcelo da Luciana
“Esta contribuição nem de longe representa o tamanho de nossa gratidão pelo que recebemos mesmos assim, o fazemos de coração.” (anônima)
“Nossos agradecimentos por toda a equipe que se dispôs a se doar em prol desse grupo de casais. Nós como casal renovado temos o desejo de ajudar novos casais nessa maravilhosa caminhada.” Júnior da Silvana
“Caros amigos, queremos agradecer pelo maravilhoso final de semana. Nada pode pagar o que vocês nos proporcionaram.” Célio e Dionízia
“Nós como casal agradecemos imensamente tudo o que levamos daqui hoje, ajudando assim com o que está no nosso alcance, e estamos à disposição no que precisarem.” Márcia e Edilei
“Através dessa venho em meu nome e de meu cônjuge agradecer por todo o carinho e dedicação para conosco. Agradecer também a Deus em nome de Jesus Cristo e Maria Santíssima pelo convite. Nosso muito obrigado.” Agostinho e Adelaide
“Caros amigos, sabemos que não tem valor que pague a experiência que tivemos nesse FDS e o quanto nos ajudará no resto de nossas vidas. Obrigado por tudo.” Kadson e Simone
“Queridos amigos, queremos agradecer pela oportunidade que tivemos neste fim de semana, garanto a vocês que Marcos e eu vamos nos empenhar ainda mais para que nosso casamento venha crescer e melhorar ainda mais.” Luciele e Mrcos
1) NUNCA IRRITAR-SE AO MESMO TEMPO
Evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária.
2) NUNCA GRITAR UM COM OUTRO, A NÃO SER QUE A CASA ESTEJA PEGANDO FOGO
Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita menos é ouvido.
3) SE ALGUÉM DEVE GANHAR NA DISCUSSÃO, DEIXAR QUE SEJA O OUTRO
Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor.
4) SE FOR INEVITÁVEL CHAMAR A ATENÇÃO, FAZÊLO COM AMOR
A outra parte precisa entender que crítica tem o objetivo de somar e não dividir.
5) NUNCA JOGAR NO ROSTO DO OUTRO OS ERROS DO PASSADO
A pessoa é sempre maior que seus erros e ninguém gosta de ser caracterizado por seus
defeitos.
6) A DISPLICÊNCIA COM QUALQUER PESSOA É TOLERÁVEL, MENOS COM O CÔNJUGE
Na vida a dois tudo pode e deve ser importante; a felicidade nasce das pequenas coisas.
7) NUNCA IR DORMIR SEM TER CHEGADO A UM ACORDO
Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior.
8) PELO MENOS UMA VEZ AO DIA DIZER AO OUTRO UMA PALAVRA CARINHOSA
Muitos tem reservas enormes de ternura, mas esquecem de expressá-las em voz alta.
9) COMETENDO UM ERRO, SABER ADMITÍ-LO E PEDIR DESCULPAS
Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite seu erro demonstra ser honesta.
10) QUANDO UM NÃO QUER, DOIS NÃO BRIGAM
É a sabedoria popular que ensina isso. Mas essa mesma sabedoria lembra que “dois
bicudo não se beijam”… Alguém deve tomar a iniciativa de quebrar o ciclo. Tomar a
iniciativa é gesto de maturidade e de amor
Ary e Cleo
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Queridos amigos casais dialogadores,
Como descrever em algumas palavras convenção nacional do EMM em Salvador?? Sentimentos de luz verde: amor, pertencimento, alegria, solidariedade, fé, perseverança, dedicação, comprometimento, encontros e reencontros,
Chegamos ao centro de convenções sábado de manhã e fomos muito bem acolhidos. Recebemos o crachá, batemos fotos com modelos vestidos de Baianos e Baianas e colocamos a camisa que recebemos. Lá no segundo andar encontramos mais de 300 casais, quase todos vestidos com a camisa do evento. O local do evento é um grande galpão alto e espaçoso. Iluminação e ventilação naturais, ventiladores, cadeiras brancas de plástico dispostas no formato de assembléia e um pequeno palco de madeira onde foi realizada a primeira missa, às 10 da manhã. Tudo muito simples, singelo, mas cheio de emoção. Percebíamos no olhar daqueles casais a alegria por estar ali, a vontade de conhecer a todos e interagir com os casais de outros estados. Chamou-me a atenção ver a missa sendo realizada por vários padres, sendo um, Pe. Pedro, de Boa Vista, que, juntamente com Vivaldo e Dora, acompanhava nossa trupe manauara. Após a o missa, começaram a se apresentar os estados, um a um.
Começou com os nordestinos. Durante as apresentações, o casal presidente do Congresso avisou que o ônibus que trazia a caravana de Teresina e vale da Parnaíba/Piauí se atrasou devido um problema, mas estava a caminho, e iria chegar á tarde em Salvador.
Os componentes das caravanas apresentavam músicas, danças, teatros, poemas, em alusão ao seu estado e à importância do FDS em suas vidas. Particularmente, os estados nordestinos, Rio de Janeiro (segundo dia), Paraná e Manaus deram um show, na verdade, todas as apresentações tocaram, pois eram feitas com verdade, com amor. Os cariocas eram muito alegres, levaram cornetas, encenaram um jogo de futebol entre as coisas do mundo (de preto) e as coisas de Deus (branco). O juiz era um Padre. De repente a assembléia virou uma torcida só, até a vitória da Turma do bem, claro. Depois os personagens do mal (casado-solteiro, egoísmo,…) se transformaram em paciência, escutar com o coração, etc. O pessoal de Manaus também surpreendeu. Entraram aqueles 12 casais, mulheres de saia rodada. Nizardo e Luiza começaram sua performance, depois os demais casais começaram a dançar, daqui a pouco vários casais estavam em pé dançando a valsinha. Fomos muito aplaudidos e a valsinha tocou mais uma vez. Foi show!! Após isso, vários estados se apresentaram, e a cada vez que terminavam a platéia interagia e aplaudia com entusiasmo. Nos intervalos íamos para os stands, uma área onde cada estado tinha uma ou duas mesas de plástico mesmo e vendia produtos de seus estados, souvenirs (chaveiros, bonés, sombrinhas) e principalmente camisas. Era uma verdadeira festa, uma feira. Lá que interagíamos mais com os casais de outros estados. Nossa bala de cupuaçu, licor de cupuaçu e genipapo e o MOTIVOX (produto gentilmente doado e elaborado pela indústria Fabíola e Euclides) foram um sucesso e acabaram logo no primeiro dia. Acabado o intervalo voltamos para a assembléia e como mágica o silêncio voltava a reinar. Primeira vivência: sentados de frente para a assembléia um padre e um casal. Só isso? Para que mais? Depois de apresentarem vinha o 10 e 10. De repente haviam 300 casais escrevendo em seus caderninhos. A Turma do Alfredo Nascimento estava lá, séria, fazendo a tarefa direitinho. Ari da Cléo escreveu umas 3 páginas. Depois a troca de cadernos. Parecia um FDS gigante. Após isso, alguns casais se dirigiam lá na frente fazer um compartilhar aberto. Muitos pontos importantes foram colocados neste compartilhar, como a importância de priorizar o casal e a família ao ativismo, a importância de ser aberto a novas idéias, flexibilidade e não deixar o encontro se transformar em clube ou grupinhos internos. Cada palavra vinha como um direto em nossas caras. Afinal os casais lá do sul do Brasil têm os mesmos conflitos e problemas que nós, no fim somos todos iguais. Depois mais estados se apresentaram, Manaus, Rio, as apresentações iam acontecendo e o primeiro dia ia acabando. Mas e a caravana do Piauí?? Eram 17 hs e ainda não tinham chegado, mas contatos telefônicos diziam que estavam todos bem e já estavam nas proximidades de Salvador e chegariam a qualquer momento. Já estavam a mais de 24 horas dentro de um ônibus, mas iriam direto ao centro de convenções. Os casais participantes decidiram então ficar aguardando a chegada desta caravana, mesmo já tendo acabado todas as atividades. Já eram mais de 19 horas quando esta turma chegou. Tínhamos que sair para pegar nossos filhos, mas não podíamos pois sabíamos que estavam bem e não podíamos deixar de estar ali naquele momento. Para mim foi o momento mais emocionante deste congresso. Confesso que não conseguimos segurar as lágrimas, assim como quase todos. Fizermos um corredor polonês e muito barulho para receber aqueles casais e sacerdotes que vinham surgindo em fila pela escada rolante. Muitos abraços, música e choro de reencontro. Muitos pareciam cansados e surpresos, olhos cheios de lágrimas. Com mochilas nas costas, foram encaminhados ao palco, onde agradeceram cantando a música “mas eu cheguei..” e várias outras. Assim acabou o primeiro dia…
No segundo dia, mais emoções, mais uma vivência, mais apresentações. Mas já nos sentíamos íntimos e velhos conhecidos. Como numa família, ás vezes há desentendimentos, mesmo brigas, mágoas. Mas somos irmãos, temos um mesmo ideal e devemos aprender a perdoar, nos abraçar e seguir na missão que Deus nos deu.
De qualquer forma, o sentimento que fica por nós que tivemos a alegria de participar desta convenção é a GRATIDÃO pela oportunidade de ter feito um FDS. Agradecer pela persistência e abnegação de casais como Carlito e Núbia, Folhadela e Lúcia, Barbosa e Nazaré, Zé Roberto e Maria José, Ary e Cléo, Marly e Ismael, Nizardo e Luiza, e muitos outros. Além é claro da nossa eterna gratidão a estes GUERREIROS chamados Pe. Carlos e Pe. Alfredo. Pe Carlos. O Sr doou um muito de si, participando de nossos FDS. Mesmo doente e com dores terríveis nos membros inferiores, dificuldade de deambular, nunca se negou a participar com um grande sorriso no rosto, com seu bom humor daqueles dois ou três dias que foram muito importantes para muitos casais. Tivemos a oportunidade de vê-lo atuar no FDS e sentir seu amor pelo Movimento e pelo próximo. Temos certeza que agora está descansando e colhendo as glórias ao lado direito do Senhor, ao lado dos Justos. Saudades.
“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de sí, levam um pouco de nós.”
(Antoine de Saint-Exupery)
Uma abraço, esperamos o reencontro com todos,
Lesemky & Keyla, de Manaus, AM